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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Seu cachorro tem atopia?

A dermatite atópica, também chamada de atopia, é uma doença de pele inflamatória e pruriginosa (que causa muita coceira), e que tem origem genética. Está comumente associada à produção de anticorpos IgE contra substâncias específicas que causam alergia no animal.


A gordura natural da pele a mantém hidratada, e serve de proteção contra fungos e bactérias. O animal acometido com dermatite atópica tem a perda dessa barreira lipídica da pele (epiderme), o que aumenta a perda de água das células e torna a pele mais seca, o que faz com que ela passe a absorver tudo com o que entra em contato, e a torna mais permeável a agentes externos. Dentro de casa, é comum o animal desenvolver alergia a carpet, ácaro, cera, insetos. Fora de casa, a pólen.

O cão atópico, além de coçar pela pele seca, começa a coçar pela reação alérgica que se desenvolve, através de um mecanismo mediado por IgE, alérgenos microbianos, ambientais e alimentares. A degranulação de mastócitos leva à liberação de histamina e proteases, tornando a pele mais reativa. Devido à reação inflamatória, há diminuição da atividade dos lipídios e peptídeos antimicrobianos (defensina e catelicidina), facilitando a penetração de microorganismos na pele.

Estudos revelam que a pele de cães atópicos, mesmo quando eles não possuem sintomas, têm maior aderência e colonização por Staphylococcus intermedius (uma das bactérias causadora da piodermite, ou infecção da pele). Essas infecções tornam-se freqüentes, melhorando com o tratamento, porém retornando quando o medicamento é interrompido. Elas precipitam e intensificam a doença atópica, aumentando os custos do tratamento e conduzindo a sua refratariedade.


O sinal mais comum relatado aos veterinários é uma coceira que persiste o dia inteiro (inclusive à noite), auto-mutilante, de moderada a intensa, não sazonal (independente da época do ano), crônica (animal coça há muito tempo), primário (a coceira aparece antes dos ferimentos). Os locais onde ocorre mais coçeira é a região em volta do olho, as orelhas (o cão apresenta otite externa, bilateral), abdôme, virilha, axila, interdigital, e flexuras.


Os animais mais acometidos são os de pequeno porte, de raça pura, com maior incidência em jovens a partir de 1 ano de idade. As raças mais predisponentes são Poodle, Cocker Spaniel, Lhasa Apso, Shih Tzu, Labrador Retriever, Bulldog Inglês, Shar Pei, Yorkshire Terrier, Beagle, e Pastor Alemão.


No tratamento, o importante é limpar a pele e remover a infecção bacteriana, para depois hidratá-la com o uso de shampoos ou sprays prescritos pelo veterinário. Medicamentos para o controle da coçeira podem ser utilizados no começo, mas não devem ser mantidos por muito tempo, com o risco de se tornarem prejudiciais ao animal.


A dermatite atópica é uma doença que, infelizmente, não tem cura, apenas controle. A boa notícia é que, atualmente, há no mercado vacinas desenvolvidas para diminuir a reação alérgica da pele contra agentes específicos, e que, associadas ao uso regular de shampoos específicos, estão proporcionando uma ótima qualidade de vida aos animais.

Referências:

  • DEBOER, D. J; HILLIER, A. The ACVD task force on canine atopic dermatitis (XV): fundamental concepts in clinical diagnosis. Immunology and Immunopathology, v. 81, p. 271-276, 2001.
  • HILL, P. B.; OLIVRY, T. The ACVD task force on canine atopic dermatitis (V): biology and role of inflammatory cells in cutaneous allergy reations. . Veterinary Immunology and Immunopathology, v. 81, p. 187-198, 2001.
  • OLIVRY, T et al. Treatment of canine atopic dermatitis: 2010 clinical practice guidelines from the International Task Force on Canine Atopic Dermatitis. Veterinary Dermatology, v. 21, n. 3, p. 233–248, 2010.

  • SCHAUBER, J.; GALLO, R. L. Antimicrobial peptides and the skin immune defense system. J Allergy Immunol, v. 122, n. 2, p. 261-266, 2008.

  • OLIVRY, T.; HILL, P. B. The ACVD task force on canine atopic dermatitis (VIII): is the epidermal lipid barrier defective? Veterinary Immunology and Immunopathology, v. 81, p. 215-218, 2001.

  • NUTTAL, T. Management of atopic dermatitis. Veterinary Foccus, v. 18, n. 1, p.32-39, 2008.

  • MUELLER, R. L. Immunopathology of Atopic Dermatitis. Proceedings of the World Small Animal VeterinaryAssociation, Sydney, Australia, 2007.

domingo, 25 de julho de 2010

Sinais de estresse

Estou lendo um livro muito legal da Pat Miller e resolvi que algumas coisa são muito importantes para que fiquem só comigo: é bom compartilhar com vocês todos. Pelo bem de nossos cães e da gente também!

Sinais de Estresse

Aprenda a reconhecer os sinais de estresse em seu cão


Donos conscientes estão sempre prestando atenção aos possíveis sinais de estresse em seu cão, aliviando a tensão quando estes ocorrerem. Aqueles cujos cães se estressam facilmente geralmente se tornam super vigilantes, prestando atenção aos mínimos sinais que antecipam os comportamentos relacionados ao estresse mais óbvios para impedir reações desagradáveis.


Se mais donos se conscientizassem dos sinais sutis de estresse, menos cães morderiam. Isso seria ótimo.


Porque desestressar ajuda

Existem muitas razões que tornam importante o fato de procurar por sinais de estresse, incluindo:


  • O estresse é a principal causa universal de agressão.

  • O estresse pode ter um impacto negativo na saúde do cão.

  • A habilidade do cão de aprender é prejudicada quando ele está estressado.

  • O cão responde mal aos comandos quando estressado.

  • Condicionamento negativo clássico pode ocorrer como resultado de estresse.


Por todas estas razões, e outras mais, vale a pena verificar se seu cão demonstra algum sinal de estresse e fazer o melhor para tornar-lhe a vida mais fácil.


Abaixo estão listados alguns comportamentos que indicam estresse, mas que muitos deixam passar. Em cada um deles, o curso de ação imediata e apropriada é identificar o causador do estresse e descobrir como diminuir a intensidade deste estímulo. Em muitos casos basta aumentar a distância entre seu cão e o causador de estresse – seja uma criança, outro cão, barulho muito alto, pessoas de uniforme, homens de barba...


Se possível, remova o que causa estresse do ambiente. Se ele se estressa quando você grita com ele, com coleiras que dão choque ou com o barulho dos carros de corrida na televisão, simplesmente pare de expô-lo a estas coisas. Para todos aqueles que não podem ser removidos, um programa de contracondicionamento e dessensibilização pode mudar a associação do cão com o que lhe causa estresse de negativo para positivo.


Sinais de estresse

Anorexia

O estresse causa a perda do apetite. Um cão que não aceita petiscos, mesmo os mais gostosos para ele, pode estar só distraído ou sem fome, mas geralmente é um indicador de estresse.


Sinais para acalmar ou de submissão

Nem sempre indicam estresse. Sinais para acalmar e que mostram submissão são ferramentas de comunicação importantes no dia a dia para manter a paz na hierarquia social e geralmente são oferecidas pelo cão em interações calmas e sem estresse.


Geralmente são oferecidas pelo cão que tem um lugar mais baixo para outro que tenha um posto mais alto no grupo social para promover a tranquilidade do grupo e a segurança dos cães mais subordinados. Quando oferecidos juntamente com outros comportamentos, podem ser indicadores de estresse. Estes sinais incluem:


  • Se mover lentamente: Os cães mais subordinados parecem se mover em câmera lenta.

  • Lamber os lábios: Os cães mais subordinados lambem os lábios dos cães com posto mais alto na matilha.

  • Sentar / Deitar / Deitar de barriga pra cima: Os cães mais subordinados mostram submissão ao “diminuir” o tamanho do seu corpo, além de expor suas partes vulneráveis.

  • Virar a cabeça / Desviar os olhos: Os cães subordinados evitam contato com os olhos e expõe o pescoço.


Prevenção

O cão se vira; fica parado; evita contato com o dono; evita os petiscos.


Expressão assustada

Aparecem rugas na testa e em volta dos olhos do cão.


Problemas digestivos

Vômitos e diarreia podem ser sinais de doença ou de estresse; o sistema digestivo reage bastante ao estresse. Enjoos no carro geralmente são uma reação de estresse.


Comportamentos de substituição

São comportamentos executados no esforço de resolver um conflito estressante para o cão, não relacionado à hierarquia. Podem ser observados em um cão que está estressado e isolado (por exemplo, um cão deixado sozinho na sala de exame do veterinário), diferenciando-os de comportamentos relacionados à hierarquia.


Estes comportamentos incluem:


  • Piscar: Os cães piscam mais rápido que o normal.

  • Lamber o nariz: Lambem o nariz repetidamente, muitas vezes.

  • Ranger os dentes.

  • Se coçar.

  • Se chacoalhar. Se o cão está molhado, é normal. Se ele estiver seco, não.

  • Bocejar.


Babar

Pode ser um indicador de estresse – ou uma resposta à presença de comida ou pode indicar um machucado na boca.


Se limpar excessivamente

O cão lambe ou mordisca as patas, flanco, cauda e genitais, podendo chegar ao ponto de automutilação.


Hiperatividade

Comportamento desvairado, andar sem descanso, algumas vezes mal interprateado como “ignorar” o dono.


Problemas do Sistema Imune

Ficar estressado por muito tempo enfraquece o sistema imunológico. Os problemas relacionados ao sistema imune melhora quando os níveis de estresse do cão diminuem.


Falta de atenção

O cérebro tem dificuldade de processar informações quando estressado.


Ficar encostado / “grudado” em alguém

O cão estressado procura contato humano para se tranquilizar.


Abaixar o corpo

Se esgueirar, agir como culpado ou afastar-se sorrateiramente (todas má interpretações da linguagem corporal canina) podem ser indicadores de estresse.


Beliscar / mordiscar

Usar a boca na nossa pele – pode ser um filhote explorando ou maus modos de um cão adulto, mas também podem ser expressões de estresse, variando de uma gentil mordiscada (como se estivesse nos coçando), morder nossos dedos quando pega um petisco até mordidas mais dolorosas e sérias.


Transtornos Obssessivo-Compulsivos

Incluem caçar moscas imaginárias, perseguir luzes e sombras, perseguir a cauda, comer objetos, “mamar” os flancos, automutilação e outros. Embora estes transtornos possam ser de origem genética, o comportamento em si geralmente é causado pelo estresse.


Ofegar

Respiração rápida, superficial ou pesada sem o cão estar aquecido ou ter acabado de se exercitar.


Movimentos rígidos

A tensão pode causar um endurecimento dos movimentos das patas, cauda e corpo.


Espreguiçar-se

Para relaxar os músculos tensos devido ao estresse, muitos cães se espreguiçam (pode ocorrer depois de acordar ou de ficar muito tempo no mesmo lugar).


Patas molhadas / suadas

O cão deixa pegadas de suor no chão, mesa de exame ou tapetes.


Tremer

Devido ao estresse (ou frio!).


Chorar

Uma vocalização aguda, que irrita a maioria dos humanos, é um indicador de estresse. Embora algumas pessoas a interpretem como excitação, um cão que está excitado a ponto de choramingar também está estressado.


Bocejar

Principalmente quando o cão não parece estar fatigado.


Mesmo nós, humanos, temos uma necessidade biológica de usar a linguagem corporal para expressar e aliviar o estresse.


Sem Provocação

Quase todo título “Cão Machuca Criança” é seguido por um artigo que inclui, entre outras coisas, estas duas frases:


  1. O cão sempre foi bom com crianças” e;

  2. Ele mordeu sem nenhum motivo”.


A maioria das pessoas que pensa que seu cão é “bom com crianças” não percebem que muitos apenas as toleram – na verdade os cães ficam estressados na presença delas, pelo menos em algum grau. Estes cães geralmente mostram baixos sinais de estresse, que poderiam avisar um dono mais atento, de que eles não acham os pequenos humanos tão legais assim. Cães que realmente são “bons com crianças” as adoram; não apenas as toleram. Ficam felizes ao vê-las e, como se dançassem, abanam o rabo, “sorriem” com olhos, mal podem esperar para ficar junto delas. Qualquer coisa menos que esta resposta alegre é mera tolerância.


Com a rara exceção da agressão idiopática aquela que não há uma causa real – toda mordida é provocada do ponto de vista do cão. Nós, como humanos, podemos achar que a mordida não tinha justificativa, mas para o cão tinha algum motivo sim. Em muitos casos a provocação está bem aparente nos artigos: o cão era mantido preso numa corrente ou canil pequeno; era uma cadela com filhotes; a criança ficou sozinha com o cão (que estava comendo). Em cada caso, o cão estava tão estressado que não conseguiu se controlar.


Melhore sua percepção de sinais de estresse. Examine as notícias sobre ataques de cães e veja se você consegue descobrir o agente causador do estresse e qual foi a provocação em cada incidente. Então proteja seu cão destas circunstâncias que podem levar com que ele morda alguém.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

O papel dos criadores no controle de cães abandonados

Um artigo interessantíssimo foi publicado esta semana no blog do Cachorro Verde. Muitas vezes pensamos que quem cria cães contribui para o abandono dos mesmos mas, lendo este artigo, vemos que não é bem assim. Existem criadores e CRIADORES.

Para lerem o texto na íntegra, cliquem aqui. E divulguem em seus blogs também.

Boa leitura!

terça-feira, 20 de julho de 2010

YOSHI - Não custa nada ajudar um amigo

Pessoal, peço de coração a ajuda de TODOS vocês!

Gostaria que todos me ajudassem a encontrar um lar, uma família maravilhosa.


Tudo bem, que muitos podem pensar, "é apenas mais um".. e infelizmente é isso mesmo.. existem milhares como eu por aí na mesma situação e até mesmo pior. Mas comece ajudando um, não custa nada.

Você não estará apenas ajudando um em um milhão. Você estará salvando a minha vida!

Lembrem-se que a partir da sua divulgação eu poderei ter uma vida digna. Através do envio de um simples email para seus contatos eu poderei ter direito a um futuro feliz.

Bom, deixa eu me apresentar:

"Sou o Yoshi, um cãozinho jovem, de porte pequeno, tenho quase 1 ano. Sou companheiro, afetuoso e brincalhão. Já estou castrado, vacinado e vermifugado. Sou muito carente, mas não gosto muito de crianças.
Vejam na foto ao lado como sou um pitoquinho, sou o pretinho, estou do lado da minha amiga Brisa)

Estou esperando um lar desde que eu era um filhotinho, ainda sem pelos (eu era peladão...rs)

Ando muito chateado, quase 1 ano em busca de um lar e todos desistem sem, ao menos,me conhecer pessoalmente. Já basta eu ter perdido a minha infância, não quero passar a vida sem-teto.

Tô realmente cansado de esperar! Tive muita paciência (um ano sem lar é brabo!). :(

Meu mais frequente passatempo é subir na minha casinha e morder os meus brinquedinhos... :P


Me adota? Eu adoro um sofázinho e um cobertor para descansar no inverno. Eu juro que vou me comportar. ;)

Brrr, que frio! Tô aqui em Porto Alegre quase congelando!


Queria tanto uma casinha para eu dormir nesses dias frios, auqui, por mais que os voluntários se esforcem, não é o meu lar ideal.



Sou pequeno e magrelinho, peso cerca de 7kg, sou carinhoso, fofo, pretinho básico, ativo, brincalhão, lindoooo, um amorzinho de cão. Pelo menos é o que todos dizem..rs


Por enquanto é isso, um bom dia pra vocês.. estou tão cansadinho... auuuuuuuuu



Agora ficarei aqui esperando mais uma noite, nesse breu, sem uma luzinha sequer para eu olhar as minhas patinhas....


Me ajudem?!



Meus emails são:
adoteoyoshi@hotmail.com
patasdadasadocao@gmail.com

Eu estou no Patas Dadas junto com mais aumiguinhos carentes e só serei doado de maneira responsável, o pessoal o Patas Dadas cuidará disso para mim, afinal não sou brinquedo.

Tenho direito a só mai um pedido?

Por favor, não me ignore como a maioria.
Divulgue o meu apelo.

Vamos adotar a Nina?

Gente que ama os bichinhos, recebi um e-mail da minha irmã sobre esta linda cachorrinha, a Nina. Ela está precisando de um lar. A Nina se encontra em Campinas, é bem ativa, brincalhona e seria ideal para alguém que pudesse proporcionar atividade pra ela e/ou um cão para brincar junto também.

Na foto, mais informações (clique para ampliar).

Obrigada!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Dias chuvosos: o que fazer?


Nestes dias chuvosos, quando não há condições de sair, de passear, de fazer atividades ao ar livre, fica a pergunta: o que fazer?

Será que nossos cães só se exercitam nas caminhadas? Não, existem muitas maneiras de entretê-los em dias de chuva, por menor que seja sua casa ou apartamento. Ainda bem, não?! Suzie gosta muito de brincar de "caça ao tesouro" - escondo petiscos pela casa e, pelo faro, ela tem de achá-los; esconde-esconde - eu me escondo, ou a Lê se esconde, e ela tem de encontrar; cabo de guerra - tenho um brinquedo guardado, pra ele não perder o atrativo, que uso em ocasiões como essa, é um frisbee de pelúcia que faz barulho (ela fica louca); saltos - finalmente comprei um bambolê e ela fica pulando; truques - diversos truques, ela se entretém, ganha petiscos e fica cansada.

Tudo bem que, quando a chuva dá uma pausa, saímos as três pra que a Suzie possa fazer suas necessidades na rua - ela não curte muito fazer em casa, mas faz numa necessidade.

O que mais podemos fazer?

1. Faça uma massagem no corpo do cão. A maioria dos cães gosta de ser massageado. Fale suavemente com ele, ou coloque uma música suave para tocar.

2. Se seu cão adora brincar de bolinha, brinque com ele. Jogue a bolinha, ou qualquer outro brinquedo, para ele buscar. Acredite: vocês dois irão se divertir.

3. Coloque capa de chuva (em você e no cão) e saia para passear. Alguns cães adoram, outros detestam: você deve fazer o que agrade o seu cão. A Suzie odeia chuva, chão molhado então pra ela é um castigo andar na chuva, mesmo com capa.

4. Adestramento. Ensine alguns comandos de obediência ao seu cão. Em dias de tempo bom normalmente nos esquecemos disso, porque passeamos, vamos ao parque, ficamos ao ar livre e deixamos o cão "na dele". Mas não podemos esquecer os treinos. E, em dias chuvosos, a gente fica mais motivado afinal, não tem muito o que fazer lá fora mesmo =)

5. Vá à pet shop. Vai ser divertido para os dois!

6. Faça uso de brinquedos que possam ser recheados, como kongs ou outros "quebra-cabeças" para cães. Ontem eu peguei três pedaços de pano de tamanho igual e fiz uma trança. No meio das tranças, fui colocando petiscos. Ela tinha que desfazer as tranças pra comer os petiscos. Se entreteu por alguns minutos, ela conseguiu aprender rapidinho a desfazer as tranças.

Acho que dá pra se divertir, né?! Boa chuva para todos e divirtam-se com seus cães!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Dez dicas para preparar seu cão para a chegada do bebê


  1. 1. Para ter uma noção melhor de como seu cão reagirá com a chegada do bebê, é importante que você saiba como seu cão reage com o mundo em volta. Os cães são extremamente sensíveis às mudanças no ambiente, física e mentalmente. Pessoas entrando e saindo de um cômodo, estranhos parando no portão, elevação da voz durante uma discussão, naturalmente provocarão uma resposta emocional e física. Como o seu cão lida com isso varia muito. Você pode evitar problemas de comportamento em potencial usando o conhecimento de como seu cão reage a estas situações e ajudando-o a se sentir mais confortável quando o bebê chegar.

  2. O olfato dos cães é muito superior ao nosso. O ser humano tem aproximadamente 5 milhões de receptores olfativos no nariz, enquanto os cães tem cerca de 220 milhões. Um cão é capaz dedetectar o suor humano em uma concentração 1 milhão de vezes menor que nós, humanos. Seu filho terá um cheiro fascinante para o cão, então apresente o cheiro do bebê o mais cedo possível ao cão. Deixe que seu cão sinta o cheiro dos produtos que você usará em seu filho (sabonete, hidratante, fraldas, roupinhas, sabão etc), e quando seu filho nascer., peça para alguém levar a roupa usada pelo bebê para o cão cheirar. Deixe que o cão cheire a roupinha (ou manta, qualquer coisa) e eogie-o muito quando ele cheirar. Dê-lhe um petisco delicioso e permita que ele cheire a roupa de novo. Repita várias vezes, até o bebê chegar em casa.

  3. O choro de um recém-nascido geralmente deixam a mãe ansiosa. O mesmo efeito ocorrerá com os animais por perto, então é importante que você trabalhe para dessensibilizar o cão aos sons de um recém-nascido. As futuras mamães podem usar uma fita com o choro do bebê gravado por 15 minutos, que deve ser tocada de três a quatro vezes durante uma semana, em baixo volume. Coisas boas, como brincadeiras, carinhos e petiscos acontecem enquanto a fita toca.Se o cão se ficar confortável e não mostrar nenhuma reação adversa, aumente o volume até que ele fique bem alto. Se o cão parecer estressado, abaixe o volume até que o cão fique confortável e trabalhe neste volume por uns dois dias, antes de aumentá-lo novamente. Este procedimento deve ser repetido até o cão ficar confortável com os volumes mais altos. A fita não tocará o som único do seu bebê, mas seu cão se acostumará ao som antes de seu bebê nascer.

  4. Os pelos sensoriais especiais que crescem no focinho, sob a mandíbulo e sobre os olhos de seu cão são chamados de vibrissas. Elas ajudam seu cão a obter informações sobre o ambiente através do tato. Use isso a seu favor! Compre uma boneca do tamanho de um bebê e deixe que o cão toque os pés da boneca com o focinho. Elogie e dê um petisco. Ande pela casa com a boneca nos braços, envolta num cobertor. Sente com a boneca apoiada em um braço, como se você estivesse amamentando-a e, com o outro, você faz carinho no cão. Seu cão associará a presença do bebê com coisas muito legais, como carinho e petiscos.

  5. Alguns cães nunca viram um bebê,então, como eles reagirão com o choro do bebê ou com crianças correndo de um lado para outro? Ficarão calmos ou excitados? Seu corpo fica tenso quando uma criança se aproxima ou ele adoraria cumprimentá-la? Ao observar a reação de seu cão quando perto de crianças lhe dará uma indicação do que esperar quando o seu bebê chegar.

  6. Muitos cães são motivados por comida. Ao usar petiscos como recompensa por um comportamento calmo quando o bebê chora ou quando você está com o bebê no colo proporciona uma associação positiva, já que seu cão ganha comidas maravilhosas quando o bebê está por perto. Se o seu cão não se interessa por comida, recompense seu bom comportamento com sua brincadeira ou brinquedo favorito.

  7. Passear com o cão é ótimo para estreitar os laços e lhe ajuda a ficar em forma durante a gravidez. Mas é importante que o cão saiba como caminhar. Se seu cão puxa muito durante o passeio, se matricule com ele em uma aula de adestramento para que ele aprenda a andar sem puxar, ao seu lado. Quanto mais cedo você começar, melhor será quando o bebê nascer. Já imaginou você passeando com os dois, sem se estressar? Seja de carrinho ou em um sling, os passeios se tornam mais seguros quando o cão sabe como passear com o dono.

  8. Se você tem pouco controle sobre o cão é hora de vocês dois terem aulas de obediência básica. Um cão que responde bem aos comandos e que entende que pular em você quando está segurando um bebê é inaceitável, é mais fácil de conviver. O treino de obediência também estreita os laços e a boa comunicação dá confiança, tanto para você, quanto para seu cão.

  9. Tenha um plano meses antes do parto, assim o cão terá onde e/ou com quem ficar quando você estiver a caminho do hospital. Quando você chegar em casa, deixe que outra pessoa segure seu filho enquanto você passa um tempo com seu cão. Depois que você e seu cão mataram as saudades um do outro (acredite, dá muita saudade!), sente no sofá com o bebê no colo e apresente-o ao cão. Fique relaxada nesta apresentação e recompense o bom comportamento de seu cão.

  10. Torne seu cão “à prova de bebês”, ou seja, deixe seu cão confortável e seguro com as mudanças que o bebê traz à rotina da casa. Nunca se esqueça que, como mãe/;pai, você é responsável por aqueles que não tem habilidade para pensar como você. Você precisa proteger tanto seu bebê quanto seu cão. Nenhum bebê ou criança pequena deve ser deixado sozinho, sem supervisão de um adulto, com um cão – mesmo que o cão seja super comportado e super bem treinado.

Foto: Suzie e Letícia (aos 3 meses) dormindo... eu estava também, mas acordei pra tirar a foto.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Alimentação Natural para cães

Há cerca de um a dois meses eu comecei a pesquisar sobre Alimentação Natural (AN) para fazer em casa, para a Suzie. Quando eu estava grávida e mesmo depois da Letícia ter nascido a Suzie comia AN, mas a gente comprava de uma empresa. Acabamos optando pela ração por conta de espaço no freezer, já que a entrega era de, no mínimo, 2 vezes no mês, o que inviabilizava o armazenamento da comida (e, pra piorar, eu tinha que descongelar a geladeira 2x no mês também) e do preço.

Mas, lendo o site Cachorro Verde, onde tem muita coisa legal explicando como se faz em casa a AN, vimos que seria totalmente viável, prático e em conta fazer a comidinha da Suzie em casa, com ingredientes frescos e variados. No começo achei que seria extremamente trabalhoso, mas percebi que não toma quase nada do meu tempo.

Como sou meio perfeccionista, pesquisei por um mês, conversei com a vet da Suzie (ela topou a mudança da alimentação da Suzie numa boa) e com o Luis. Eu tinha até pensado em fazer alimentação vegetariana, mas, pensando pelo lado da Suzie, não seria justo com ela. Afinal, se ela pudesse escolher entre comer um frango e uma banana, com certeza ela optaria pelo frango (vejo isso na rua, ela prefere tentar comer os pombos do que qualquer coisa que lhe ofereçam). Então, seria mesmo uma AN com carne, incluindo meaty bones, vísceras e a carne propriamente dita, tudo cru. Somente os legumes e ovos são cozidos, mas tudo sem sal.

Abaixo, algumas fotos de como é o processo (bem resumido). Quem quiser conhecer mais, sugiro que leiam o site Cachorro Verde. Lá existe muita informação e, se você optar pela AN, seu cão irá adorar. Mas, claro, consulte sempre um médico veterinário e nunca se esqueça que a AN não são restos de comida, mas sim um cardápio elaborado especialmente para os nossos melhores amigos, feito com cuidado e carinho. Afinal, eles são membros de nossa família e merecem o melhor, não é mesmo?

Aqui, as carnes já acondicionadas nos potes diários. Cada pote contém 190g de meaty bones, 50g de carne e 30g de vísceras. Cada pote é dividido no meio, para as duas refeições diárias (de manhã e à noite. Na hora do almoço, ela come frutas diversas com iogurte e aveia).
Aqui o pote com metade do seu conteúdo. Ia preparar a janta dela então, a primeira metade do pote já tinha sido devorada no café da manhã.
Preparando os legumes para dois dias de AN. Aqui tem couve-flor, brócolis, batata-doce, abóbora e ervilha-torta. Cada pote contém 100g de legumes, sendo que, por refeição, ela come 50g. Mas, algumas vezes, eu coloco um pouco mais de legumes. Aqui eu fiz 150g para dois dias.
Legumes na panela, depois de pesados na balança (anterior), prontos para serem cozidos, com pouca água, por 15 minutos.
O timer que me ajuda a não deixar cozinhar demais e nem de menos (marcando os 15 minutos).
Café da manhã da Suzie. Por motivos técnicos (falta de pilha), não consegui tirar fotos da janta de ontem. Prato ainda sem os suplementos (alho, óleo).
Suzie esperando pacientemente para poder comer (foto da janta).
Suzie feliz, saboreando sua comida natural, feita pela mamãe (aqui e na de baixo, já é o café da manhã).
Fala a verdade: tem coisa melhor que comer comida gostosa?